🌸 Ser Mulher na Narrativa de Uma Mulher: Da Menarca à Menopausa e Além

Desde criança, a mulher aprende que seu corpo precisa ser protegido.

🧩 Autor: André Luiz 🧘‍♂ Projeto: Mente no Ritmo Certo

10/8/20252 min read

Introdução

O que significa ser mulher na própria narrativa? Por que, ainda hoje, tantas mulheres vivem um ciclo de dor, silêncio e invisibilidade?
Desde a infância, a mulher é moldada por mensagens que a colocam em um lugar de vigilância, cuidado e medo. O corpo feminino se torna território de alerta antes mesmo de se tornar território de autoconhecimento.
Mas será que a mulher nasceu para sofrer? Ou será que é hora de mudar essa narrativa?

🔑 1. A Infância: O Corpo Vigiado

Desde cedo, meninas ouvem frases como: “Cuidado, ninguém pode pôr a mão no seu corpinho”. Essa proteção necessária também traz peso psicológico, introduzindo culpa e medo antes mesmo da vida adulta.

🔑 2. A Menarca: Entre o Mistério e o Medo

A primeira menstruação — marco biológico e simbólico — muitas vezes chega cercada de silêncio. As orientações são rápidas, às vezes carregadas de ameaça: “Agora você pode engravidar”. Isso instala medo, vergonha e estigmas.

🔑 3. A Sexualização Precoce

Com a menstruação, vem também a sexualização do corpo. O que antes era apenas infância passa a ser desejo, controle social e imposição cultural. Essa transição precoce rouba a liberdade emocional.

🔑 4. A Escola: Vergonha e Silêncio

Quantas meninas já não esconderam absorventes na manga da blusa, morrendo de vergonha? O sangue menstrual vira tabu; o corpo, um escândalo. Trabalhar menstruada é rotina dolorosa; pedir atestado, quase impossível.

🔑 5. O Trabalho: Invisibilidade Feminina

Mesmo com dores físicas e emocionais, a mulher segue trabalhando, cuidando, provendo. Poucas estruturas reconhecem que o corpo feminino não é um corpo masculino: ele tem ciclos, mudanças, limites.

🔑 6. Menopausa: De Benção a Estigma

Ao chegar aos 48, 50 anos, a mulher é novamente punida pela narrativa social. O que deveria ser uma libertação se transforma em rótulo: “velha”, “sem hormônio”. O corpo sente calores, mudanças de humor, secura, mas o silêncio permanece.

🔑 7. O Ciclo da Culpa Feminina

Da menarca à menopausa, o que une todas as fases é a culpa imposta. Ser mulher não deveria ser sinônimo de dor. Mas a sociedade, historicamente, restringe o valor feminino a esse intervalo hormonal.

🔑 8. Rompendo a Narrativa: A Mulher Para Além do Útero

Ser mulher não é ser útil apenas para gerar filhos. É ser múltipla, produtiva, criativa, livre. A mulher não existe para servir à sociedade; ela existe para viver sua própria história.

🔑 9. Neurociência e Espiritualidade Feminina

Estudos mostram que mulheres submetidas a menos estresse e mais apoio social têm mais saúde física e emocional. Ambientes acolhedores mudam o cérebro, o corpo e a alma. O caminho não é apenas biológico, é social, emocional e espiritual.

🔑 10. A Nova Narrativa Começa Agora

É hora de reescrever o que significa ser mulher. Não mais invisível, não mais objeto, mas sujeito pleno de sua história. A mudança coletiva começa na coragem individual de questionar, falar e exigir novos ambientes.

✨ Conclusão Reflexiva

Você, mulher, não nasceu para sofrer. Não é útil apenas entre a menarca e a menopausa. Sua vida é muito maior do que os ciclos hormonais. Sua narrativa precisa ser contada por você, com orgulho e sem vergonha.


👉 Se você, mulher, tem dúvidas ou quer compartilhar sua história, comente aqui. Sua voz importa. Sua história importa.